sábado, 17 de janeiro de 2009

Ari Marques -atleta profissional - Cimples Ocio e amigos do futebol


Entre 2000 e 2002, tive o privilegio de semanalmente fazer uma pelada com Ari e partilhar um churrasco e cerveja depois. Sempre animado e de bom humor, Ari é de bem com a vida e com condição fisica privilegiada. Hoje com 54 anos dirige equipes do futebol suburbano e aguardando convite para voltar ao profissionalismo.

Segue a pesquisa no google:

Entrevista em 2004 para o Parana-online:

"Foi na cidade paulista de Piraju que, com 15 anos, iniciei minha carreira de jogador, defendendo o juvenil do Dom Bosco, no ano de 1970. Quatro anos depois, defendi o Piraju FC na categoria de adultos na 3.ª divisão do futebol paulista. Lá, eu ganhei meu primeiro título. No ano seguinte, o jogador Nenê, volante do São Paulo, contratado pelo Colorado aqui de Curitiba, confiando no meu desempenho técnico, me trouxe para o time da Vila Capanema.
Fui capitão da equipe de juniores campeã estadual e vice de profissionais onde perdemos o título por causa das milagrosas intervenções do goleiro Jairo. O resultado de 0x0 no Alto da Glória nos tirou o título. Somente em 76 fui profissionalizado no Colorado. Mais dois vices nos anos seguintes.
Em 1980 aconteceu o famoso cai-cai do Cascavel no jogo final com o Colorado e o título ficou dividido pelas duas equipes. No ano de 1982, participando do campeonato brasileiro pelo Colorado, fiz o primeiro gol na vitória sobre o Londrina por 3x0, merecendo figurar no programa Fantástico, da Rede Globo, como o gol da rodada. Mais um vice em 1984 quando perdemos para o Pinheiros na final. Em 1989 encerrei minha carreira de atleta profissional e treinador da equipe principal.
Em 1990 assumi o comando técnico na categoria de juniores e auxiliar do técnico Minelli nos adultos. Ganhamos a Copa Tribuna daquele ano vencendo o então famoso Matsubara, lá em Cambará.

Fiz reversão de categoria e assinei como jogador do Iguaçu, de Santa Felicidade. Em 1991, campeão como técnico de juniores e da Copa Tribuna no Paraná Clube e vice como jogador do Iguaçu.

Títulos repetidos com o tri em 92 pelo Paraná e campeão pelo Iguaçu.

Em 93 assinei com o Nova Orleans e participei do campeonato de veteranos organizado pelo Leônidas Dias, onde fui campeão.
Em 1994 tive meu batismo internacional, seguindo para a Líbia, onde fui auxiliar técnico da seleção daquele país. O temor da guerra me fez voltar ao Brasil jogando pelo veterano do Nova Orleans (bicampeão).

Depois de dez anos fora do profissionalismo paranaense fui recuperar o Rio Branco de Paranaguá, ao lado de Volnei Sandre na preparação física do elenco (3.º colocado no paranaense).

Tricampeão no Nova Orleans (veterano).
Em 96, terceirizei a escolinha do Paraná Clube em parceria com o Pinduca, que até hoje continua lá.

Disputei o campeonato master da federação pelo Capão Raso, onde conquistamos o título. Bicampeão em 97 no tricolor de aço.
Em 98, fui empossado como técnico da categoria de juniores do Paraná Clube, vice do Estadual e tetra da Copa Tribuna.

Mais um título de master pelo Capão Raso.

Em 99, pentacampeão da Copa Tribuna e fui auxiliar técnico do Abel Braga no profissional do Paraná Clube.

No ano 2000 assumi o comando técnico do profissional na Copa João Havelange, obtendo 3 vitórias, um empate e apenas uma derrota.

Depois passei o comando para o técnico Geninho e fui para o Japão realizar um curso que teve a duração de 40 dias.

Em 2001 respondi pelo comando técnico dos juniores do Paraná, ganhando a Copa Integração ao vencer o Mafra FC por 4x0.

No profissional , atuei na função de auxiliar do técnico Bonamigo.

Em 2002, supervisionei o elenco de juniores e defendi o time master do Vila Fani.

Ano de 2003: Vice da Copa Tribuna, perdendo o título para o Londrina. Campeão de master pelo Capão Raso.

Participei também do peladeiro promovido pelo Paraná Clube onde conquistei vários títulos.

Este ano, fui empossado na coordenação das categorias de base onde recordo ter revelado muitos craques: Marcos, Neneca, Ageu, Paulo Miranda, Edenelson, Emerson, Fernando Miguel, Márcio, Ilan, Ricardinho, João Victor, Dennys e outros.
Um fato muito triste aconteceu num jogo do Colorado com o Maringá, lá na Cidade Canção onde o jogador Valtencir sofreu uma queda num lance casual e veio a falecer.

A grande alegria ficou por conta do "Gol do Fantástico" que eu marquei em 1982 contra o Londrina pelo campeonato brasileiro. Tenho saudades do tempo do puro amadorismo que existia em nosso futebol suburbano.

Um fato curioso aconteceu num jogo Colorado x Toledo, em que o preparador físico Mater salvou um gol do time visitante, para alegria do goleiro Joel Mendes que estava torcendo para a bola não entrar. O jogo foi anulado".


"Ari Marques contou ao colaborador Mussum que seu hobby é praticar o esporte em geral. Em sua carreira já obteve mais de trinta títulos, como jogador e treinador.

Nome completo: Ari Marques. Nascido em Piraju (São Paulo) dia 1.º de abril de 1955 (49 anos). Atuava de lateral-direito. 1,70 m de altura. Apelido: Coração da Vila.

do portal RPC online - julho 2008

Dezessete jogos, nove vitórias e oito empates. Melhor campanha na classificação geral. O único invicto dentre todos os times na Suburbana. São todos esses os predicados do Urano, que nas semifinais encara o Vila Hauer. A primeira partida é hoje, às 15h30, no Donato Gulin, na Vila Hauer.
O campeonato deste ano marcou a estréia de Ary Marques – ex-técnico da base do Paraná, que chegou a treinar o time de cima – como treinador do futebol amador. Ele saiu do Tricolor após muitos anos de trabalho, quando o clube da Vila Capanema resolveu terceirizar o departamento de formação e aceitou o convite de um amigo para treinar o Urano.

Rivalidade em Santa Felicidade
Simultaneamente à partida entre Vila Hauer e Urano, estará acontecendo, no Egydio Pietrobelli, o Clássico Italiano, com Iguaçu e Trieste disputando a hegemonia de Santa Felicidade e uma vaga na final da Suburbana na primeira das duas partidas da fase. O Iguaçu aposta numa mescla de jogadores jovens com jogadores experientes, sendo que um deles, Leomar, teve passagem pela seleção brasileira em 2001. Visitante, o Trieste aposta na juventude do elenco. (LB)
Ary não sentiu a mudança de ares, pois o ex-lateral do Colorado, ao parar de jogar, atuou nos veteranos e no cinqüentinha da Suburbana. “Já conhecia os jogadores por acompanhar os campeonatos, mesmo enquanto estava no Paraná, e até de jogar peladas com eles”, revelou Marques.
A propósito, base é uma palavra que combina com o time atual do Urano, que manteve a do ano passado e mexeu pouco, com alguns reforços, parte escolhidos pela diretoria e outra pelo treinador. No final das contas, é um grupo bastante reduzido, com 23 atletas no time adulto.
“Dificilmente alguém falta aos nossos treinos, o que ajuda na preparação e na formação de um conjunto”, revelou Ary Marques, que completa: “Além disso, tivemos poucos problemas com lesões e suspensões, fazendo com que nós não precisássemos puxar alguém dos juniores para completar o adulto”.
A continuidade do trabalho e a disciplina dentro e fora de campo ajudaram a equipe a sobrar na segunda fase, em que se classificou com tanta antecipação que poupou jogadores em algumas partidas. Até por isso Ary Marques afirma que o forte do Urano é mesmo o conjunto, sendo que a manutenção da invencibilidade pode corroborar isso. Aí está a receita do sucesso da equipe azul neste ano.
Quanto aos outros times da Suburbana, Ary – que também é professor universitário – analisa, com base nos conhecimentos que “todos os times da primeira divisão, sem exceção, têm uma boa base e chances de ser campeão”. É o que veremos a partir de hoje.
Jornal Criciuma - agosto 2000
O técnico do Paraná, Ari Marques, também tem algumas dúvidas para escalar o time. No lugar de Gil Baiano pode entrar Marcelo. Marques sabe que o Criciúma está passando por uma fase difícil e vai tentar aproveitar o máximo das falhas do time da casa.
CRICIÚMA: Roberto; Robson, David, André Beraldo e Edenilson (Herton); Cleber, Giuliano (Glauco), Paulo César e Ernestina; Carlos Henrique (Máhicon Librelato) e Ernestina. Técnico: Luís Gonzaga Milioli. PARANÁ: Marcos; Gil Baiano (Marcelo), Hilton, Nem, Ageu; Élcio, Fredson, Lúcio Flávio, Ronaldo Alfredo; Rinaldo e Flavio.
Técnico: Ari Marques.
ÁRBITRO: Jorge Rabello (RJ); auxiliado por José Acácio da Rocha e Jailson Cardoso da Silva (SC). LOCAL: Estádio Heriberto Hülse (Criciúma), 16 horas

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